A
profissão de corretor de imóveis teve várias designações até ser reconhecida
oficialmente. Veja a história da profissão de corretor de imóveis no Brasil.
Na
fase colonial do Brasil, famílias de grandes fazendeiros começaram a procurar
casas nas cidades.
O processo lento e contínuo de transformação das pequenas
cidades ou bairros de cidades grandes começou a oportunizar trabalho para
muitas pessoas.
Com a expansão da atividade e o aumento da concorrência, os
“intermediadores de negócios” começaram a divulgar as ofertas de venda de
imóveis em cartazes nas ruas, armazéns e em pequenas lojas de comércio.
O
surto de urbanização nas primeiras décadas do século XX, devido à imigração de
italianos, impulsionou o desenvolvimento das cidades do Brasil.
A implantação
de fábricas exigia a concentração de um grande número de pessoas na mesma
região, dando origem às vilas de operários e, com elas, a necessidade de habitação,
transporte, saneamento, lazer.
O “agente imobiliário” passou a precisar
conhecer todas as características da região e dos imóveis onde se localizavam.
Com
o passar dos anos, a atividade evoluiu e se especializou. Entre os principais
fatos ocorridos, destacam-se: o reconhecimento do primeiro Sindicato de
Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro, em janeiro de 1937. Depois de serem
conhecidos por vários nomes, inclusive como “agentes do comércio”, em 1942, o
Ministério do Trabalho, em sua Carta Sindical, designou-os como “Corretores de
Imóveis“.
Uma característica marcante da atuação do corretor de imóveis é estar
diretamente relacionados com a expansão e desenvolvimento das cidades.
No
mesmo ano, o Sindicato de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro, em conjunto
com o Sindicato de Corretores de Imóveis de São Paulo, lançaram o decálogo do
corretor de imóveis, que descreve como deveria ser o espírito e a conduta dos
profissionais.
As imobiliárias surgem em
meados da década de 1950, quando as pressões pela regulamentação da profissão
ganham força.
Em
1962 foi criado o Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (COFECI) e os
Conselhos Regionais (CRECI´s).
Como
a Lei 4.116/62, foi considerada inconstitucional pela falta de curso técnico de
profissionalização, sendo que, mais tarde, após muito empenho dos corretores de
imóveis, no Congresso Nacional, foi aprovada a Lei 6.530 de 12/05/1978 e seu
decreto regulamentador nº 81.871/78 de 29/06/1978, criando o Curso Técnico em
Transações Imobiliárias (T.T.I.) e a elaboração do Código de Ética do Corretor
de Imóveis.
Consagrou-se o dia 27 de agosto como o “Dia do Corretor de Imóveis“
No
ano 2000 foram criados os primeiros cursos superiores de graduação tecnológica
de Ciências Imobiliárias e Gestão Imobiliária.
Atualmente, o Curso Técnico em
Transações Imobiliárias pode ser feito em escolas, na modalidade presencial, ou
pelo ensino a distância (EAD).
O profissional que conclui o curso superior está
apto a cursar mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Hoje,
na corretagem imobiliária, não há mais espaço para o trabalho amador e de forma
improvisada.
O mercado passou a exigir qualificação dos profissionais e as
escolas e as universidades vieram para suprir esta necessidade.
Com
informações: CRECI
Fonte:
Qnews